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  • Foto do escritorPortal Nosso Povo

Porto de Imbituba intensifica ações de combate à dengue

O Estado de Santa Catarina vive um momento de atenção com relação ao número de focos do mosquito da dengue. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, somente neste ano, foram registrados 60.040 focos de Aedes aegypti (causador da doença), em 236 municípios catarinenses, sendo que, destes, 153 são considerados infestados. Com o intuito de intensificar a prevenção e os cuidados para evitar a proliferação do mosquito, a SCPAR Porto de Imbituba lançou esta semana mais uma edição da campanha: “Porto sem Dengue”. Ao longo dos meses de dezembro e janeiro, serão realizadas diversas ações de conscientização. Dentre elas, a divulgação de materiais informativos na área portuária e nas redes sociais do Porto, além da realização de um dia “D” de mutirão com as empresas arrendatárias para monitoramento e a eliminação de pontos com acúmulo de água.

De acordo com Paulo Márcio de Souza, gerente do departamento de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) da SCPAR Porto de Imbituba, o trabalho conjunto do Governo do Estado de Santa Catarina, empresas, agentes públicos e toda sociedade na prevenção do mosquito ajudará a atravessar essa fase crítica com maior segurança, de forma a preservar a saúde da comunidade. “Por ser um local de grande movimentação de cargas e pessoas, a atenção ao tema na área portuária é essencial para melhores resultados, e foi pensando nisso que tomamos a decisão de intensificar os cuidados”, afirma.

A situação climática desse período, devido ao ambiente mais quente e de chuvas, é fator que contribui para a reprodução do Aedes aegypti, causador de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya. Até o momento, foram confirmados em 2023 mais de 117 mil casos de dengue em Santa Catarina, com 97 óbitos registrados pela doença. Com relação à chikungunya, o estado já registra 47 casos, sendo 16 autóctones (com transmissão dentro de Santa Catarina).

Uma das formas mais efetivas de combate ao mosquito é evitar o acúmulo de água parada. A Autoridade Portuária realiza coletas diárias de lixo e serviços constantes de roçada, limpeza de calhas, ralos e canaletas. Há uma constante fiscalização da Autoridade Portuária em busca de possíveis criadouros e focos dos vetores destas doenças. Semanalmente, também ocorrem inspeções em sete larvitrampas (armadilhas) instaladas em pontos estratégicos, que são analisadas pelos agentes de Vigilância Epidemiológica Municipal.


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