Porto de Imbituba bate recorde operacional em 2024

A SCPAR, administradora do Complexo Portuário de Imbituba, em sua trajetória de resultados significativos, concluiu os onze meses do ano com números a serem celebrados. Em relação ao mesmo período de 2023 houve um crescimento de 11,6% na movimentação de cargas, somando mais de 7,8 milhões de toneladas e recorde histórico de produtividade para o acumulado do ano.

Para o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Ivan Amaral, os números seguem confirmando o crescimento no desempenho do Porto. “ Este é um resultado muito importante para o porto de Imbituba. Os números expressam todo um trabalho coletivo que vem contribuindo para o desempenho logístico de SC e também para a economia da Região Sul catarinense”, afirma Amaral. O diretor - presidente da Autoridade Portuária de Imbituba, Urbano Lopes de Sousa Netto, celebrou os onze meses de atividades do ano e ressaltou os investimentos projetados para o futuro. “Para o próximo ano, planejamos investir cerca de R$ 70 milhões, visando a expansão contínua e o fortalecimento das nossas operações portuárias”, afirmou. Os resultados evidenciam que o Porto de Imbituba continua em um sólido processo de desenvolvimento, avançando de maneira consistente rumo à expansão de suas operações, detalha.

No que diz respeito ao fluxo de embarcações, até novembro, atracaram 306 navios no Porto de Imbituba, aumento de 15,4% em relação ao mesmo período de 2023. Dentre toda movimentação de cargas do Complexo Portuário de Imbituba (embarques e desembarques), os maiores volumes operados no acumulado de 2024 foram de coque de petróleo, contêineres, sal, açúcar (granel), farelos de soja e de milho. 

No acumulado de 2024, a liderança das exportações (50,7% do total) vem acompanhada de alta de 8% na tonelagem enviada ao exterior, se comparado ao realizado no mesmo período de 2023. Em contrapartida, as importações garantiram a fatia de 39,3% das operações com cargas no Porto de Imbituba e um aumento de 21,7 % na comparação com igual período de 2023. 

Em referência à cabotagem, navegação entre portos do mesmo país, a mesma representou 9,2% da movimentação do Porto no acumulado de janeiro a novembro, indicando uma redução de (-10,5%) na quantidade de cargas em relação ao mesmo período do ano passado. 

Os graneis sólidos representaram mais de 6,2 milhões de toneladas no acumulado do ano, crescimento superior a 7,5% no comparativo com o mesmo período de 2023. Tais cargas (Granel sólido) representam 80% de toda a movimentação portuária, com especial relevância para o coque de petróleo que operou mais de 1,8 milhão de toneladas em 2024. No contexto geral, as maiores movimentações, dentro da rubrica granel sólido, foram de coque de petróleo, sal, açúcar (granel), farelos de soja e de milho e trigo. Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Governo Federal), as operações de importação e exportação em Imbituba movimentaram mais de 2,1 bilhões de dólares, nestes onze meses de 2024, crescimento de 19,8% em relação ao mesmo período de 2023.

Avanços em gestão e infraestrutura

A maior obra em andamento no Porto de Imbituba, a recuperação, reforço e ampliação do Cais 3, continua ocorrendo com avanços significativos no trecho final do píer. Além disso, o ano ficou marcado por melhorias ao longo de toda a área portuária, tais como, a implantação de drenagem no início do Berço 1, a construção de nova subestação de entrada de energia em padrão internacional, a construção de estacionamento para os usuários, novos 3 km de calçada para circulação segura de trabalhadores, a aprovação do projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI) das 38 edificações da Autoridade Portuária, junto ao Corpo de Bombeiros, além de reformas nas instalações da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), em quatro subestações internas, na Capela São Pedro e na Casa de Convivência do Berço 1. No curto prazo, estão previstas para ocorrer a construção da nova Casa de Convivência do Berço 2, a execução do PPCI, a licitação da obra de recuperação do molhe de abrigo, a derrocagem (retirada de rochas) do início do Cais 1 e construção do dolfim de amarração do Cais 2, ampliando a capacidade de recebimento de navios.