Os irmãos Guilherme e Ronaldo Rosa, de 26 e 28 anos, respectivamente, foram brutalmente assassinados na madrugada de segunda-feira na Praia do Rosa, em Imbituba. Eles foram alvejadas com tiros de fuzil e pistolas nove milímetros. Os irmãos, naturais de Londrina (PR), estavam morando em Santa Catarina há menos de seis meses, um em Itapema e outro em Florianópolis. No último fim de semana estavam com a família em uma casa alugada por amigos na Praia do Rosa, quando três pessoas armadas invadiram a residência e mataram os dois. No local ainda estavam as esposas e mais três crianças filhas das vítimas, uma menina de oito meses e dois meninos de dois e cinco anos.
De acordo com o Juliano Baesso, que coordena a investigação, dois homens entraram no quarto e mataram o Ronaldo e o outro autor do crime acabou desferindo disparo contra o Guilherme, que estava dormindo na sala. Os filhos estavam dormindo com os pais e, por pouco, não foram atingidas. Uma bebê ficou com marca de pólvora na perna. Os autores usaram armas de grosso calibre, entre elas um fuzil, e pistolas nove milímetros. "Um dos irmãos foi baleado com mais de 30 disparos. Embora a gente ainda não tenha recebido a autópsia dos cadáveres, é possível constatar que uma das vítimas foi atingida com mais de 35 disparos de arma de fogo”, revelou o delegado.
Investigados no Paraná
A Polícia Civil conseguiu levantar dados de que os irmãos vinham sendo investigados no Paraná por suspeita de envolvimento em crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Recentemente, eles foram alvos de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). “Uma das esposas das vítimas nos relatou que eles vieram morar em Santa Catarina justamente por conta desta operação. Eles foram alvos de mandados de busca e apreensão”, afirmou Baesso.
A Polícia Civil de Santa Catarina segue investigando o caso para saber se o duplo homicídio tem relação com os crimes que os irmãos são investigados no Estado do Paraná. “Ainda não temos nenhum suspeito. Estamos na fase de coleta de informações. Até o momento não é possível afirmar que os crimes têm relação”, pontuou o delegado. .
Fonte: Engeplus
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