Um projeto inovador, apresentado na tarde desta quarta-feira (24), em uma palestra na Câmara de Vereadores de Imbituba, promete resolver um problema que é enfrentado, de forma recorrente, pelas escolas brasileiras. Quando o assunto é o descarte adequado do óleo de cozinha, boa parte das instituições de ensino acaba destinando os resíduos ao aterro sanitário das cidades. Pior é que, se o produto não for beneficiado de forma correta, poderá entrar em contato com o meio ambiente, ocasionando um contratempo ainda maior.
A intenção, segundo o empresário Dirnei Ferri, que apresentou o projeto “De óleo no futuro” é criar, em Imbituba, uma onda de reciclagem. “Porque não criar, em cada escola da cidade, uma pequena usina de biodiesel? Podemos transformar tudo o que é produzido nas cozinhas das instituições, em combustível para ser usado pelos veículos da prefeitura. Isso, além de reduzir custos à máquina pública, evitaria que o óleo fosse levado ao aterro sanitário”, disse Dirnei Ferri durante a palestra.
O empresário fez questão de salientar que o óleo e a gordura geram problemas, não só para o meio ambiente, mas para a saúde também. Durante o encontro, o Prefeito de Imbituba, Rosenvaldo da Silva Júnior, ratificou a importância de se enxergar o problema e buscar soluções para melhorar a vida das pessoas. “Precisamos criar uma educação ambiental relacionada ao descarte correto desses resíduos”, salientou o Chefe do Pode Executivo Municipal.
Para a Secretária de Saúde, Graciela Ribeiro, a garantia da saúde passa pelo descarte correto dos resíduos. É uma ação conjunta, que depende do Poder Público e dos cidadãos de Imbituba. “Esse é um projeto inovador, que deverá colocar Imbituba em evidência quando o assunto é o cuidado com a saúde e com o meio ambiente. Sendo incorporado ao nosso trabalho, esperamos colher frutos em um futuro breve”, reiterou a secretária.
