A taxa de desocupação em Santa Catarina caiu de 3,2% para 2,8% na passagem do 2º para o 3º trimestre de 2024, segundo dados da PNAD Trimestral divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) na última sexta-feira, dia 22. Assim, Santa Catarina atingiu o menor percentual de desocupação dos últimos dez anos, consolidando o bom momento da economia catarinense. Já no cenário nacional, Santa Catarina possui a terceira menor taxa de desocupação do país, atrás apenas de Rondônia, com 2,1%, e do Mato Grosso, com 2,3%. A média brasileira ficou em 6,4% no mesmo período. A pesquisa do Ibge mostra também que o mercado de trabalho catarinense está em expansão. Na comparação entre o 3º trimestre de 2023 e o 3º trimestre de 2024, a força de trabalho ocupada cresceu 4,3%, isso significa um aumento de 172 mil trabalhadores ocupados. Já o volume de desocupados recuou 19%, encolhendo de 147 mil para 118 mil no mesmo período.
O secretário de Planejamento de Santa Catarina, Edgard Usuy, destacou os dados positivos do mercado de trabalho no Estado, divulgados pela PNAD Trimestral. Santa Catarina tem a terceira menor taxa de desemprego do país, a menor informalidade e o maior rendimento médio do Sul. Além disso, menos de 10% dos jovens não estudam nem trabalham, enquanto a média das regiões Sul e Sudeste é de 14%. "Esses números mostram que nossas políticas educacionais e de geração de oportunidades estão funcionando e preparando os jovens para o mercado de trabalho”, afirmou Usuy. “Nosso desafio é garantir que o crescimento econômico continue a beneficiar todos os catarinenses”, complementou.

Foto: Mauricio Vieira/Arquivo/Secom
Geração de emprego na indústria, comércio e serviços
Na comparação entre o 3º trimestre de 2023 e o 3º trimestre de 2024, o setor que mais abriu vagas foi a “indústria geral”, com um acréscimo de 36 mil trabalhadores. Em seguida, destaca-se o setor de “comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas”, que gerou 32 mil novas vagas. O setor de serviços de “informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas” ocupa o terceiro lugar, com a criação de 28 mil postos de trabalho. Por fim, tem destaque o setor de “alojamento e alimentação”, que adicionou 25 mil novos trabalhadores, registrando o maior crescimento proporcional no emprego, com uma alta de 16% em relação ao mesmo período de 2023.
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