Além do estado catarinense, somente Acre, Alagoas, Mato Grosso estão preparados para atender os cidadãos. O Governo do Estado, por meio da Polícia Científica iniciou a emissão da carteira de identidade nacional no dia 8 de março, em todos os postos de atendimento. “Santa Catarina é diferenciada. O novo documento é mais moderno e seguro, já que usa o mesmo RG e CPF. Esse modelo nacional vai integrar as informações do Brasil inteiro, deixando mais fácil e rápida a identificação de pessoas, e tornando mais difícil a ação dos bandidos”, disse o governador Jorginho Mello.

O prazo inicial estabelecido para a emissão do documento em todo o país era o começo deste mês, mas nos outros 23 estados e no Distrito Federal, a emissão do documento ainda está em fase de testes ou sendo implementada. O novo documento, criado em 2022 por decreto pelo Governo Federal, também utiliza o CPF como número único, semelhante ao documento catarinense já emitido desde 2021. O modelo nacional deve ser adotado por todos os estados brasileiros até o fim do ano. Segundo a diretora de Identificação Civil e Criminal da Polícia Científica, perita Cassia Regina Roman da Rosa, o agendamento para emissão da CIN está disponível no site www.policiacientifica.sc.gov.br. Porém, alerta que o cidadão não precisa ter pressa para renovar o documento, a não ser que realmente seja necessário.
O que muda com a nova CIN?
Em Santa Catarina, o cidadão notará basicamente a mudança na aparência da carteira de identidade, visto que muitas das demais funcionalidades já constam no atual modelo emitido no Estado. Isso inclui a inserção da numeração de outros documentos, informações de saúde, nome social e a unificação das numerações do CPF e do RG, padrão adotado de forma pioneira pelo estado em novembro de 2021. Em termos de novidades, será disponibilizada a versão digital do documento ao validar o QR Code da CIN no aplicativo “gov.br”. A nova Carteira de Identidade Nacional elimina definitivamente o antigo número do Registro Geral (RG).
Por que ela foi criada?
Para melhorar e tornar mais seguro o sistema de identificação civil no Brasil, integrando as bases de dados estaduais com o cadastro nacional do CPF. Atualmente, cada estado possui sistemas independentes que geram diferentes numerações para as carteiras de Identidade. Ou seja, antes das mudanças um mesmo cidadão poderia emitir até 27 documentos diferentes no país. Além de eliminar definitivamente essa possibilidade, o cadastro único nacional terá grande serventia no combate a crimes baseados em falsidade ideológica, diminuindo a chance de criminosos se esconderem por trás de falsos nomes. A união dos dados biográficos da Receita Federal (CPF) com os dados biométricos dos estados (CIN), como já comprovado no estado de Santa Catarina, promove segurança e otimização das ferramentas de identificação, eliminando as duplicidades cadastrais.
Comentarios